Thursday 5 June 2008

fragmentos

do que nunca será um livro

Bato a porta. A porta se fecha por trás de mim. Não há outra direção senão os desvendamentos da frente. Os caminhos são os mesmos até quando as ruas são outras. Pouco importa o roteiro, estar dentro de mim é quase sempre um caminhar sem rumo; aonde eu vou, eu me levo comigo.

A cidade se repete às vezes, é uma cidade que nem sempre sabe ser, uma cidade em crise. Eu moro aqui. Moro aqui há tempo demais para saber que as ruas idênticas são repletas de outros significados. Eu queria saber escrever sobre a cidade, mas a cidade sempre chega ao fim antes de mim. A cidade sempre vence.

1 comment:

BRENO said...

alguma idéia ou crítica?