Thursday 28 June 2007

escrito ha tanto tempo e..

Quando você não está, não é tão bom beber. O bar pode estar cheio de gente circulando, de promessas bonitas, de rótulos. Eu quero fumar mais um pouco, brigar pelos 10%, ir embora. As pessoas ficam falando, falando, não presto atenção a uma palavra. Fico no meu de-dentro, na falta que sinto de te ver através do copo quando a bebida acaba. Sinto falta das suas interrupções, das suas doses de bom humor. Sinto falta de você me protegendo dessa garota que está me beijando agora.

Wednesday 27 June 2007

Monday 11 June 2007

mais do mesmo

Do lado de fora, pela janela, a vida se desenrola em forma de vizinhos, atraves dos vidros. Ha pouco, uma senhora corria os dedos por uma tela, me olhando, escondendo a figura de mim. O que ela esta a pintar?

Vejo um casal num plano em que o olho nao pede desvios. Sentam num patio, com cadeiras de madeira, expostos ao Sol que se pos. Devem ser australianos, penso. Nao se incomodam com a minha vigilancia, reproduzem o clima tropical de um outro pais.

Fico a pensar que o mundo urge acontecimentos. Na rotina dos dias, esconde-se uma leveza que atribuo a normalidade. O que serah que eles pensam de mim? Pensam alguma coisa?

Os vendedores das lojas, o rapaz do off-license, a menina do dry-cleaning, todos denominaram o meu rosto de familiar. Eu ando por estas ruas, moro perto deles, quase me enquadro nas fotos tiradas ao meu lado. Eu, eu, eu.

Pronome da primeira pessoa do singular.

Isso deveria ser soh, mas eh apenas uma espera.

Ps. Ao som de Vento no Litoral.

Every other thing.

Rain 2.

Outside, from my bedroom window, life goes on displaying neighbours, through the glass. Just a moment ago, an old lady was running her fingers through a painting, gazing at me, hiding the frame. What is she painting?

I can see a couple in a direction where the eye doesn’t have to make any effort. Sat, on wooden chairs, lying on the Sun who has already gone. They must be Australians, I wonder. It doesn’t bother them my surveillance, they recreated the atmosphere of a tropical country.

I think that the world is asking for happenings. In the apparent routine, normality is hidden. What do they think about me? Do they care?

The sales assistants, the guy at the off-license, the girl at the dry-cleaning, all of them have said my face is already familiar. I walk in these streets, I live just around the corner, I am almost captured by the pictures they take beside me. I, I, I.

Such a lonely word.

But it is just a matter of waiting; you should Know that by now.

Ps. Listening to ‘Vento no Litoral’, by Renato Russo.

Sunday 10 June 2007

recado para mim mesmo

no more small talk.

Friday 1 June 2007

good news

olha soh o que acabo de ler, meu coracao ainda tah batendo ligeiro!

"Dear Breno,

I am delighted to inform you that you have been selected for a scholarship. Please see attached the offer letter."

Bolsa parcial para o mestrado que farei a partir de Setembro. Agora nao estou mais tao tao tao apertado. soh um pouco. ;D