Thursday, 24 April 2008
Sobre o som
As mudas e miudas plantas de pensamento brotam com o passar do tempo. Eu quis te contar refugios, negacoes que nao vociferam. As melhores linhas que ja escrevi nunca ganharam o papel. Eu quis gritar o seu nome. Nesta ciranda do ser humano em projetar futuros, esconde-se os porques mais duradouros. Auto-analise, papo com o de-dentro. Luta por decisoes nada faceis, um destino incomum, venenos. Desejo eh algo que nem sempre eh possivel. E quando a esquina da Munster Road estah chuvosa, eu sempre penso em guarda-chuvas. Impossibilidades, jah estou encharcado. Os projetos se atropelam, ninguem parece ouvir o que digo. Insistencia eh algo que cansa tanto. Reclamar eh balela. Solucao eh o que se esconde onde eu nunca vou. O que se perdeu, passou. O que virah, eh o improvavel. Eu rasbiquei umas linhas de lapis preto e deixei secar. Nao dah pra ler ainda, nem em voz alta. Os sons inalados, gerundios que caminham para dentro. Reverso. Comeco e fim.