Wednesday 27 June 2007

Caio F.

4 comments:

Janaina Fainer said...

nossa, eu adorava seu blog antigo... um bem antigo q vc suicidou há anos... se vc for quem eu tô pensando...
bom, vou ver o blog novo.
beijos

Anne said...

Eita! Sabe o aconteceu? Não?! Nem eu...

BEIJANDO PAREDES

acabei de ler,
ele continuou me lendo,
atrevido!

E agora?
Peraí,
daqui a um pouquinho te conto,
deixa assim por enquanto,
deixa ficar o gostinho
na minha boca, um pouquinhoo
cheiro, cor, formas tantas...
Ainda tonta
Te conto, te conto já-já
pode deixar...

Anne

Anne said...

Voltei, prometi, to aqui. Postei isso aqui lá no ...ai-ai

BEIJANDO PAREDES...

Que Lindo! (rs)
Tá vendo como eu li, de fato? Todinho. E fiquei muito impressionada...

Eu gosto de comprar livros e cds pela internet, acho mais confortável, posso ler e demorar quanto quiser escolhendo, sem ninguém ficar me perguntando se estou precisando de alguma coisa. O que eu responde com muita meiguice: - Pourra! Se eu precisar te chamo! Ta, não é bem assim que acontece, ofereço um sorrisinho comportado e um delicado: - Por enquanto não, obrigada! Mas que é um saco... Ah, isso é!

Estava eu no americanas.com, fuçando, quando me aparece uma janelinha de promoções (e pode parar de rir, não é só por que eu sou mulher, visse? Sou é curiosa, só isso... rs). Comecei a ver umas coisas bacanas, uns títulos interessantes, quando de repente me aparece esse BEIJANDO PAREDES. Que coisa, pensei, mais um perturbado que tem essa intima e afetiva ligação com elas. Eu beijava de mesmo, sabe? Meus primeiros namorados... Fiquei bestinha! Comprei!

Recebi ontem, peguei o livro, alisei a capa, dei um cheirinho nas páginas, sempre o mesmo ritual, acho que eu poderia escrever A CHEIRA LIVROS, é, quem sabe eu faça, um dia... Pelo cheiro, sinto se nos daremos bem. Ou então, não, é apenas um jeito de dizer bem vindo, uma apresentação, talvez. E sabe o que eu senti? Vou te contar...

Nada!

É... isso mesmo, nadinha! Eu olhei de novo, alisei mais um pouquinho, dei mais uns três cheirinhos, e... Nada! Deixei quieto.

E o dia seguiu, cheio, muito cheio de trabalho e perrengues. A noite chegou sem lua, com muito cansaço e ainda uma infinidade de coisas pra fazer. Já passavam das 23:00hs, quando, finalmente, me espreguicei na cama, com meu copão de café com leite. E o verdinho lá, quietinho, me olhando. Aliás, as cores verde e amarelo da capa, com umas bolinhas nas laterais e mais a rusticidade do papel, me fizeram lembrar do sapo cururu, outra mania... dar nomes, sofro de síndrome de dinda(madrinha).

Comecei a ler e... Lascou! Atravessei a madrugada, além de não conseguir parar, fui até o final, voltei, reli alguns trechos que tinham usado o marca-gente, igual a gente usa o marca-texto. Achei muito bom, leve, divertido, poético, cheio de imagens, cores, cheiros, sabores, pessoas, mundo cotidiano... Que mistura MASSA!!! Que bagunça boa! Uma conversinha mansa, uma prosinha amena, de repente, chuva, angustia, briga, trovão! Parabéns, Breno Pessoa!

BEIJANDO PAREDES é Lindo!

Aceite. Qualquer outro sinônimo soaria falso
Belo é suave, ele vai além.
Formoso é pomposo, acima do mal e do bem
Gracioso é simplório, fica tão aquém
Delicado é sim, cruel, forte, cotidiano, também

Lindo! Vindo, levantando, caindo
Amando, substituindo, consertando, partindo,
Sonhando, sumindo, acordando, indo
O sapo(BP) lê a gente, chorando- sorrindo!

E com a ajuda de um querido-confidente-companheiro de viagem cito: “Poesia não é a gente tentar em vão trepar pelas paredes, como se vê em tanto louco aí: poesia é trepar mesmo pelas paredes.” Mário Quintana

E salpicar alguns beijinhos, também...

Anne

BRENO said...

Oi, Anne. Recadinho para voce lah no seu blooooogh!